quarta-feira, 17 de abril de 2013

[Opinião +D] Foi você que pediu um candidato presidencial?


Foi uma daquelas ideias não definidas à partida, mas que foi emergindo naturalmente: em concreto, na sessão do último Sábado do + Democracia, em Viseu.

Já tinha ouvido falar do Dr. Paulo Morais, já o tinha ouvido na televisão e na rádio, já tinha lido também alguns textos seus. No Sábado, porém, presencialmente, essa boa impressão que já tinha cresceu exponencialmente: trata-se de alguém que tem um discurso claro, lúcido e estruturado sobre a realidade portuguesa. Como muito poucos entre nós.

Em conversa com outras pessoas, no final da sessão e já na viagem de regresso, surgiu então a ideia de uma candidatura presidencial do Dr. Paulo Morais. O único contra-argumento tinha a ver com a sua idade: alguém, talvez, “demasiado novo”. Mas isso, a meu ver, pode ser visto como um trunfo e adequar-se até melhor ao perfil de alguém que tem um discurso de ruptura.

Desde há muito que tenho para mim que a reforma do sistema político passa necessariamente pela eleição de um Presidente da República realmente independente, não refém da partidocracia, que tanto tem sufocado e pervertido o nosso regime. Por isso tanto me empenhei na eleição do Dr. Fernando Nobre. Independentemente das desventuras dessa candidatura, de que não cabe aqui falar, continuo a pensar o mesmo. Por isso, estaria disposto a empenhar-me da mesma forma numa eventual candidatura do Dr. Paulo Morais. Obviamente, a decisão será dele e só dele. Mas fica a ideia.






Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)


Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.


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