domingo, 7 de julho de 2013

[Opinião +D] Comparativamente

A virtude superior da política não é o uso da força ou o exercício pertinaz da vontade, como imaturamente se diz hoje a propósito de “dama de ferro” e dos seus inevitáveis imitadores de quinta ou sexta ordem. A qualidade específica da política á a aptidão para harmonizar interesses contraditórios, de molde a fazer enquadramento e dar coesão aos esforços individuais e coletivos. Isto é tão verdade que até um político autoritário e ainda por triste sina nossa incompetente, deveria reconhecer que governar era transigir.

Comparativamente jurando Hipócrates, os médicos tem o dever profissional e humano de cumprir e de repensar os deveres da sua profissão, é de importância vital a participação do doente com a sua força de vontade associada às determinações e objetivos do médico, para se atingir o o que os doentes esperam e desejam. O politico e o médico dependem diretamente do povo, ou sejam os que pagam impostos e contribuições, e que votam, felizmente que a cidadania começa a fazer-se sentir com uma participação crescente, que é afinal o principal motivo para que a construção do nosso País seja possível. Aqueles que, em última análise, justificam a existência de médicos, são os mesmos que justificam ministros, mas sempre o povo e com o povo a participar. Se com a participação e intervenção do doente os resultados são positivos e mais rápidos, também com a participação do cidadão na sua rua no seu bairro na sua freguesia na sua Camara e no Governo, a Nação Portuguesa será para todos nós. Parafraseando um cidadão; o homem nasceu para ser feliz e não rico.





Fernando Faria (membro da Coordenação Nacional do +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

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