Contrariando mil e uma previsões feitas, as religiões continuam a
mobilizar muita gente, como recentemente se viu na Jornada Mundial da Juventude
promovida pela Igreja Católica no Rio de Janeiro.
Não me vou pronunciar aqui, nietzscheanamente, sobre a “verdade
intrínseca” das religiões em geral ou da religião católica em particular. Nem
sequer sobre a figura do novo Papa “Francisco”. Isso não é aqui o mais
importante.
Pretendo apenas salientar que, para muita gente, o horizonte da existência
quotidiana continua a não ser suficiente. E, por isso, sentem a necessidade de se
porem ao serviço de ideais maiores. Independentemente do caminho que escolham,
esse impulso é, em si próprio, positivo, a meu ver. E, face à aparente falência
das grandes utopias políticas, é até compreensível que muitos continuem a
apostar no caminho religioso.
Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.
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