domingo, 29 de março de 2015

[Opinião +D] Não há almoço para ninguém!

A Associação Académica de Coimbra (AAC) recusou o convite do primeiro-ministro para um almoço no Dia do Estudante, defendendo que esse dia deve ser celebrado "junto dos estudantes", disse o presidente da AAC.
Segundo a opinião de Bruno Matias, presidente da AAC, este dia deve ser celebrado com os estudantes, unidos, a reivindicar por melhores condições e por um ensino superior com mais qualidade. Na sua opinião, os problemas dos estudantes não se resolvem com almoços, mas sim debatendo estes assuntos em reuniões com o governo. Nesse sentido, o governo foi convidado por esta associação para estar presente no dia 24 de março em Coimbra, para conhecer as dificuldades dos estudantes, convite esse que foi recusado pelo governo.
Na minha opinião a AAC está mais uma vez de parabéns.
A AAC com esta atitude continua a dar provas já dadas anteriormente, inclusive antes do 25 de abril, nunca se calando e nunca desistindo de lutar pelos direitos dos estudantes e por melhores condições para o ensino superior, mesmo que isso implique desafiar os governos em exercício.
É bom ver que numa época em que as pessoas parecem acomodadas e sem vontade de lutar, esta associação ainda permanece de “pedra e cal” a reivindicar os seus direitos e não se vende a troco de um almoço e de uma fotografia.
É de pessoas assim e de associações como esta que Portugal precisa.  

Carlos Assunção (membro da Coordenação Nacional do +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina. 

sábado, 28 de março de 2015

[Opinião +D] Aconchegos e mimos

Com o início da Primavera regressam à Lezíria maiores azáfamas que visam a preparação das sementeiras da próxima colheita. A terra revolvida e alimentada é a maternidade das sementes que se aconchegarão à procura de calor e água, de bons tratos e mimos como um mortal qualquer. 

Como outro mortal, também nós, nos vamos aconchegando à procura de mimos e bons tratos e sucessivamente encalhamos com desavenças, querelas e dissimulações que envenenam o ar e nos impedem de crescer em direção a uma colheita proveitosa. Novos atores se vão posicionando com lastros não escamoteáveis que pretendem ser uma nova semente, mas sem fulgor nem capacidade germinativa que induza as suas companheiras a romper a terra e crescerem. Velhas sementes insistem em seguir receitas estafadas, incapazes de renovar as colheitas. Não precisamos de um organismo geneticamente modificado queremos uma semente rústica, que compreenda o caminho a percorrer nos vários solos e que desabrida não se deixe ficar para trás!



Carlos Seixas  (membro da Coordenação Nacional do +D)



Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

sexta-feira, 27 de março de 2015

[Opinião +D] Exército Europeu?!

Tal como aqueles casais que, na iminência do divórcio, decidem ter um filho, Jean-Claude Juncker, o novo Presidente da Comissão Europeia, considera que, face à tão iminente quanto evidente desagregação europeia, não há nada de mais oportuno do que criar um Exército Europeu (?!). É a vetusta política da “fuga em frente”, em todo o seu esplendor. 

Para mais, a motivação exógena consegue ser tão absurda quanto a endógena: supostamente, esse Exército Europeu seria a melhor forma de conter a “ameaça russa” na Ucrânia. Também aqui, na verdade, nos estão a atirar areia para os olhos. 

Com efeito, quem promoveu este conflito com a Rússia foi a própria União Europeia, ainda que com o apoio dos EUA, ao fazer um rol de promessas à Ucrânia que não poderia cumprir. Ao ter incentivado uma atitude anti-russa junto das autoridades ucranianas, tudo o que a União Europeia fez foi promover a própria desintegração interna da Ucrânia, por mais que se venha a manter alguma unidade formal, a bem do respeito das aparências diplomáticas. 

Façamos uma comparação que só peca por defeito. Imaginemos que a União Europeia, ainda que de novo com o apoio dos EUA, incentivava Portugal a ter uma atitude anti-espanhola. Não sendo a desproporção de forças tão grande como a existente entre a Ucrânia e a Rússia, é fácil de perceber que, ainda assim, essa atitude seria suicidária. Obviamente, Portugal tem que procurar manter sempre uma relação cordial com Espanha. 

Nalguns casos, de facto, como neste, a geografia é determinante. Já para não falar da extensa comunidade russófona que vive na Ucrânia – em particular, na sua zona leste –, nem sequer da história política que a Ucrânia e a Rússia partilham há séculos. Imaginar que se poderia agora fazer tábua rasa de tudo isso denota bem o estado de alucinação dos nossos governantes, a começar pela Comissão Europeia. A falta de realismo é sempre meio caminho andado para o desastre. O que nos vale é que a própria realidade se encarregará de fazer abortar essa proposta de um Exército Europeu. 

Decerto, nunca iremos pois ver um português a combater na Ucrânia em nome de Portugal. E não se trata aqui de considerar que os portugueses devem defender apenas o seu território. Longe disso. Julgamos, por exemplo, como já aconteceu, que é possível e até desejável ver portugueses a defender a integridade territorial e a paz interna de países irmãos lusófonos. Nesses casos, o risco de vida é plenamente justificável. Nesta alucinada guerra com a Rússia é que não. De todo. 


Post Scriptum - 28 de Março, às 17h, no Ateneu Comercial do Porto: 3ª sessão do Ciclo Sampaio Bruno | 31 de Março e 1 de Abril, na Sociedade de Geografia de Lisboa: 3º Congresso da Cidadania Lusófona, com Jantar de Encerramento no Clube Militar Naval (ver programa: 
www.cidadanialusofona.webnode.com).



Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.             

quinta-feira, 26 de março de 2015

[Opinião +D] Estará para breve?!…

Esta semana estive pelo menos em dois momentos que julgo serem (ou que virão a ser) de relevância política e nacional.
O primeiro foi no domingo e foi a apresentação do AG!R. Um novo partido, a continuação de um já existente ou a possível renovação desse mesmo desgastado partido?! Mais uma peça da engrenagem ou algo de diferente? A ver vamos…
O outro momento foi a apresentação da candidatura presidencial de Henrique Neto. A primeira em concreto para as eleições de 2016. Faz sentido ou não faz?! Divide ou congrega?! A ver vamos também…
Em ambas as situações tento fazer a avaliação mais isenta que consigo. É que nos dois casos estão em presença “protagonistas” meus amigos…
Mas o que eu gostava mesmo que conseguíssemos, o que me parece que deve ser o caminho a trilhar, é tentar aliar, é fazer por agregar e virar para o mesmo lado as diferentes iniciativas que têm propósitos minimamente puros e com o principal objetivo de viabilizar este pequeno retângulo no ocidente da europa… Estará para breve?!


Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.  

quarta-feira, 25 de março de 2015

[Opinião +D] "Rebooting Democracy"

"Os psicólogos sociais descobriram que os indivíduos que experimentaram uma sensação de poder tornam-se menos capazes de criar empatia com os outros. Os políticos, em virtude das suas funções, tendem a ver-se a si próprios como detentores de poder e, logo, a serem incapazes de adoptar a perspectiva daqueles afetados pelas suas decisões. À medida que as suas carreiras evoluem ao longo dos anos e se ficam mais próximos do poder. Os políticos tornam-se gradualmente menos e menos capazes de se colocarem dentro dos sapatos dos cidadãos." Rebooting Democracy." Manuel Arriaga 

Há várias formas de combater este fenómeno: 
1. Limitar a duração de mandatos 
2. Instituir mecanismos de revogação de mandatos, simples e acessíveis 
3. Eleger deputados em listas distritais abertas e com voto preferencial 
4. Instituir em todos os órgãos uninominais o principio das Primárias abertas a simpatizantes 
5. Determinar - para todos os cargos electivos - a obrigação legal de receber os seus representados e publicar abertamente essas estatísticas assim como as consequências praticas e efectivas dessas reuniões. 
6. Instituir Assembleias ou Painéis Deliberativos, compostos por cidadãos aleatoriamente escolhidos entre a população de eleitores, fazer acompanhar essas reuniões por "facilitadores" (sem direito de voto, mas especializados em orientar, sem coordenar, estas reuniões), dar um tema ou objetivo muito concretos e permitir que estas assembleias convoquem todos os peritos que julgarem úteis. 

Estes são apenas seis, entre muitos outros métodos, de combater a profissionalização da politica e a aparelhização dos partidos. Nenhum deles é "radical" ou nunca foi experimentado ou testado. Todos juntos representam passos graduas, mas conscientes, a caminho de uma democracia mais participada e participativa, num percurso que se afigura tortuoso e difícil até uma verdadeira democracia de novo tipo, para uma "Democracia 2.0".


Rui Martins (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.

terça-feira, 17 de março de 2015

[Opinião +D] O Congresso da Cidadania e o nosso futuro…

A Associação 25 de Abril organizou o Congresso da Cidadania que teve lugar na Gulbenkian, em Lisboa, nos passados dias 13 e 14.
O balanço foi muitíssimo positivo e a Associação em geral e o Coronel Vasco Lourenço em particular, estão de parabéns pois prestaram ao país um ótimo serviço cívico e de cidadania
Extremamente positiva e aberta a decisão da organização de (com poucas exceções) atribuir o mesmo tempo de intervenção quer aos mais conhecidos, quer aos que passam bem mais despercebidos nestas lides da cidadania! Não é costume e há que o assinalar.
Pena que os debates abertos tenham sido praticamente inexistentes (exceção para um pequeno período na 6ª-f. ao fim do dia quando já estava pouca gente e muito poucos dos oradores do dia) e que o final do dia de sábado (apesar de também com muito boas intervenções) tenha sido demasiado “politizado” com a tentativa de alguns de fazer pré-lançamentos e testar apoios a candidatura(s) presidencial(ais)…
Mas o que realmente importa é que ali se confirmou que há muito quem sinta que se tem de fazer algo pela nossa sociedade podre, quem analise os motivos de estarmos como estamos, mas muito pouco quem apresente soluções concretas de resolução ou que diga em que quer e pode contribuir para a mudança.
E o caminho é só um. A união, a junção de esforços, o aceitar trabalhar em grupo, em conjunto, deixando cair as “capelinhas”… E isso é tão difícil… mas tão essencial…
Mas ficou a esperança de que desta vez algo vai ser feito nesse sentido! Vasco Lourenço deixou no ar a necessidade de um Movimento Nacional de Afirmação Cidadã. Que assim seja!


Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.  

segunda-feira, 16 de março de 2015

[Opinião +D] Declaração de protesto à FIFA | Lançamento da NOVA ÁGUIA 15

1. De forma incompreensível, a FIFA (Fédération Internationale de Football Association) retirou os conteúdos em língua portuguesa da sua página oficial, ficando apenas disponíveis os serviços em inglês, castelhano, francês, alemão e árabe.

Numa mensagem intitulada “Do Brasil à Rússia”, o organismo máximo que rege o futebol mundial despede-se dos momentos vividos no Brasil em 2014, deixando a promessa de futuros conteúdos em russo, devido ao próximo campeonato do Mundo.

Nada tendo contra a Rússia, cuja importância da Língua e Cultura deve ser respeitada e reconhecida, reclamamos a imediata reposição dos conteúdos em língua portuguesa, dada a importância da Lusofonia à escala global – decerto, bem maior do que a língua francesa ou alemã, e muito mais dispersa geograficamente do que a língua castelhana ou árabe. 

2. Será no dia 17 de Abril, ao final da tarde, no Palácio da Independência, em Lisboa, no corolário de um Colóquio sobre “O Pensamento e a Obra de Ariano Suassuna”, promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, a começar às 14h30, em que intervirão, sucessivamente: António Braz Teixeira, sobre o Teatro; Constança Marcondes César, sobre o Romance; Manuel Cândido Pimentel, sobre a Teoria Estética; António Cândido Franco, sobre a Poesia; José Almeida, sobre o Movimento Armorial; Manuel Gandra, sobre o Sebastianismo; Paulo Dias Oliveira, sobre o Integralismo; Pedro Sinde, sobre “A Compadecida”; e Renato Epifânio, sobre Ariano Suassuna e Agostinho da Silva. Às 18 horas, haverá um pré-lançamento da obra “Olhares luso-brasileiros”, de  Constança Marcondes César, bem como da obra “A Obra e o Pensamento de Eudoro de Sousa”, o mais recente título da Colecção NOVA ÁGUIA. 

Finalmente, apresentaremos o décimo quinto número da nossa revista, que, conforme antecipámos em devido tempo, terá como destaques: o centenário de “Orpheu”, essa revista que, não obstante a sua brevidade, marcou profundamente o panorama cultura da época; o centenário da “Arte de Ser Português”, essa obra tão emblemática dos desígnios da Revista “A Águia” e do Movimento da “Renascença Portuguesa”; e as Comunicações proferidas na I Conferência Cabo Verdiana “Filosofia, Literatura e Educação”, promovida pelo MIL na Universidade de Cabo Verde, a 18 e 19 de Outubro de 2013, em parceria com esta Universidade e com o Instituto Camões.



Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina.             

domingo, 15 de março de 2015

[Opinião +D] VEM – precisamos de ti de novo!

O governo finalmente apercebeu--se de que muitos portugueses estavam a abandonar o país, para procurar melhores condições de vida. Em consequência disto, foi criado o programa VEM (Valorização do Empreendedorismo Emigrante), que é um programa para apoiar regresso de emigrantes.

O Programa VEM, em particular, destina-se a apoiar “projetos de criação do próprio posto de
trabalho, ou empresa, por parte de emigrantes com intenção de regressar a Portugal e
empreender”, explicou o secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do
Desenvolvimento Regional.

É curioso ver como as opiniões mudam em ano de eleições legislativas. Ainda há tão pouco
tempo, os nossos governantes sugeriam que fossemos procurar trabalho no estrangeiro.

A pergunta que eu faço é a seguinte: porque é que não ajudaram as pessoas a criar
microempresas em Portugal antes de partirem para o estrangeiro? Não seria mais lógico
investir no país, para dar emprego a quem está no país, não ter de pagar subsídios de
desemprego e assim evitar que tanta gente saísse do país.

Teria sido melhor evitar esta situação, em vez de agora tentar remediá-la.



Carlos Assunção (membro da Coordenação Nacional do +D)

Os textos de opinião aqui publicados, se bem que da autoria de membros dos órgãos do +D, traduzem somente as posições pessoais de quem os assina. 





terça-feira, 10 de março de 2015

[Opinião +D] Ai, Cavaco, Cavaquinho…

Falta de jeito, Alzheimer ou premeditação e intenção?!
O que traduzirão efetivamente as sucessivas e desastradas (ou desastrosas?!) declarações de Cavaco Silva?…
É verdade, podem dizer que ele não é o único. Realmente não o é. Não é nem de perto o nosso único responsável político a fazer intervenções desbroncadas e impensadas. Mas é o único presidente da República que temos… E isso dá-lhe (ou devia dar-lhe…) alguma responsabilidade. Mas a história o julgará.
Já perceberam que o motivo próximo deste texto são as recentes declarações do nosso mais alto responsável da nação relativamente às anunciadas dívidas de Passos Coelho, seu correligionário.
Mas haja esperança em que 2016 nos trará um Presidente melhor! Que Deus nos ajude nisso… Ou seremos é todos nós que nos temos de ajudar sabendo escolher melhor?!
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Francisco Mendes (Membro da Coordenação Nacional +D)

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segunda-feira, 9 de março de 2015

[Opinião +D] Sobre as dobragens*

Do seu ponto de vista, a dobragem audiovisual é uma atividade artística ou é um trabalho técnico?
Não tenho, por princípio, uma posição favorável sobre as dobragens – excepto para filmes infantis.






Todavia, quando são bem feitas, decerto que têm uma dimensão artística. A dobragem protege/promove a língua portuguesa? Não necessariamente. A legendagem, para quem tenha poucos hábitos de leitura, pode ser ainda mais útil para proteger/promover a língua portuguesa. 










Admito, porém, que, para alguns países lusófonos, em que o domínio da língua não é ainda muito generalizado, a dobragem seja um factor objectivamente positivo.





Pensa que a dobragem de um filme estrangeiro para língua portuguesa desqualifica ou desvaloriza esse mesmo filme?











Sem dúvida. Nalguns casos, pode ser mesmo um atentado à obra. Fala a minha costela cinéfila…







Existe hoje um público que cresceu com as dobragens na televisão e no cinema (no caso dos desenhos animados). 

Faz sentido acompanhar este crescimento dobrando os filmes e séries estrangeiras para adultos?









Não vejo porquê. O conhecimento de outras línguas é igualmente fundamental para o processo de crescimento.











Hoje os canais por cabo que passam documentários estão a voltar à legendagem (ex. Canal História, National Geographic Magazine, Discovery, etc). 

Pensa que faria sentido o governo português regulamentar no sentido de tornar obrigatório a dobragem para todos os canais de televisão?










Não. Considero inclusive que essa não generalização das dobragens é uma marca cosmopolita da cultura lusófona, que valorizo positivamente.







Nalguns países, a dobragem é obrigatória na televisão e facultativa nos cinemas. 

Considera isto uma boa solução?








Não. Já vi televisão noutros países e lembro-me de ter ficado muito mal impressionado com algumas dobragens. Sobretudo quando se conhecem os originais…






Algumas opiniões avançam com o argumento de que a dobragem cinematográfica não é viável em Portugal, devido ao seu reduzido mercado. 

Qual a sua opinião?











Como não sou por princípio favorável às dobragens, não vou contra-argumentar. Por princípio, porém, enquanto Presidente do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tendo sempre a pensar numa escala lusófona – nunca estritamente nacional.









Um videojogo em Portugal, atualmente, vem com a possibilidade de ter as vozes em inglês, francês, espanhol, e outras línguas, mas não em português. 

Não pensa que se devia lutar para que estes suportes audiovisuais fossem obrigados a ter versões dobradas em português?






Esta é outra das excepções que aceito. Nestes casos, sim – para que a língua portuguesa não saia, comparativamente, menorizada face a outras.








* Questionário da autoria de Pedro Halpern Veiga Pereira, in “Uma hipótese de democratização cultural: a dobragem audiovisual”, Dissertação de Mestrado em Gestão e Estudos da Cultura, Lisboa, ISCTE, 2014, pp. LXII-LXIV.


Renato Epifânio (membro da Coordenação Nacional do +D)
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